quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Desamar!

Da mesma maneira que existe amor, existe o desamor. O amor é quando temos uma necessidade enorme de ver, tocar, sentir a pessoa amada. Quando acordamos pensando em como seria acordar do lado do seu amado, e dormimos sentindo o calor dele em nosso corpo, mesmo não o tendo fisicamente. Tiramos esse ser da multidão e o tornamos especial. A mão treme, o coração vibra. Perdemos o chão.

O desamor é um sentimento forte, de repulsão. Sabe quando não aguentamos nem ouvir falar no nome? É exatamente o ponto em que paramos e dizemos: “É, se eu não parar por aqui, posso até sair com um troféu, mas de todas as formas serei perdedor!”. Quando esse sentimento acontece, geralmente, você já amou muito, numa intensidade alta, pois de maneira nenhuma você deixa de amar a quem nunca amou. Abortamos de uma gravidez que muito nos fez feliz. E então vem a perda.

Amor é para os fortes, como gosta de mencionar minha amiga Adalty, mas o desamor é para os serenos, os resistentes, os que não se dizem indecisos, pois a indecisão nada mais é do que sabermos o que tem q ser feito e teimarmos em fazer diferente!


“Eu não sei como mas vou ter que dá um jeito de te esquecer porque pedi a conta de quantas vezes eu pedi pra não brincar comigo. Eu abri de mão de tanta coisa por você. Mas mesmo assim se alguém me perguntar vou dizer que valeu! [...] Valeu, os beijos que me deu eu achei tudo massa, pra mim só não valeu quando me fez trapaça e resolveu brincar com os meus sentimento.” (Valeu – Aviões do Forró)

Sair de qualquer situação nas nossas vidas é difícil. Deixamos um hábito, pararmos com um vício, esquecer um telefone é muito mais difícil que aprendê-lo, deixarmos de vez de procurar pelo olhar que a muito tempo já era nosso... mas imagina... sair de uma vida?

Anna Klara'')